terça-feira, 26 de junho de 2012

POSTE AQUI: PAIS, AVÓS E UM POUCO DA HISTÓRIA

Meus avós se conheceram em Cunha-SP - demais detalhes dos antepassados estão inclusos no blog, poste de qual cidade você e os seus são.

domingo, 24 de junho de 2012

Brasões







BRASÕES


Numa leitura heráldica, devemos atender que o brasão é constituído por uma parte central, chamada escudo onde eram pintados os símbolos que os cavaleiros tinham escolhido ou herdado, e os elementos que ficam fora do escudo, chamados Signos exteriores, representando os atributos nobiliários da categoria da pessoa que usa as armas, por exemplo: coroas, elmos, capelos eclesiásticos, etc. Também são Signos exteriores o paquife, o virol, o timbre, as plumas, etc. No nosso caso concreto, como temos escudos, todos eles esquartelados, apenas vou descrever como se faz a sua leitura. Como a própria palavra diz o escudo era dividido em quatro quartéis, onde se brasonavam as armas a que tinham direito, começando a leitura pela parte superior ou chefe, e da esquerda para a direita, estando o escudo de frente para quem lê como a seguir está ilustrado: Quanto ao solar da Bandeirinha, temos de interpretar três brasões distintos, todos eles importantes pelo significado que têm. Vou começar por descrever o do portão armoriado, que julgo ser o mais importante, por reunir as armas mais antigas que esta família usou e por ser mais completo em termos heráldicos.Por conseguinte o brasão do portão, tem no 1º quartel, as armas dos Portocarreiros (axadrezado de ouro e azul, de três peças em faixa e cinco em pala); 2º quartel, as armas de Osório (de ouro com dois lobos de vermelho); 3º quartel as armas dos Cunhas (de ouro, com nove cunhas de azul); 4º quartel as armas dos Fonsecas / Coutinhos (de ouro com cinco estrelas de vermelho). Em termos de Signos exteriores tem ainda um elmo e timbre: cavalo nascente de ouro, bridado e enfreado de azul – o timbre corresponde ao das armas do 1º quartel, ou seja, às dos Portocarreiro. Pelo exposto podemos deduzir a importância deste brasão, que corresponde às armas de toda esta família e às do morgadio, que foi instituído sob invocação de S. Tiago, com capela na Igreja Matriz. O brasão da fachada lateral do solar, que é um esquartelado de Cunha, Ferraz (de vermelho com seis arruelas), Vieira (de vermelho com cinco vieiras de ouro) e Osório. Este escudo foi brasonado em contravenção com as leis da heráldica, não sei se por desconhecimento, se para assinalar alguma diferença. Pode-se pensar que em relação às vieiras deviam ser em número de seis, podia ser para assinalar a tal diferença. Pelas suas características, traduz uma certa antiguidade, e pensa-se que pertenceu ao Morgado Manuel da Cunha Osório de Portocarreiro, que foi capitão-mor de Melres (1645), vereador do Senado da Câmara e Comissário do Rei “para os galeões de ouro”. Por ultimo temos o brasão esculpido em talha dos ornamentados tectos, que datam de 1698. Este é esquartelado de Cunha, Portocarreiro, Coutinho e Osório. Atendendo à data dos tectos, as pessoas que nesta altura residiam no solar, podemos inferir que pertencem ao Morgado Manuel da Cunha Coutinho de Portocarreiro – Fidalgo de Solar e que fez justificação de nobreza, lavrada no Tabelião da Vila de Melres a 13/05/1715. Seguindo a mesma metodologia, vamos agora falar do solar da “Casa Grande”.Passando para a leitura do escudo, temos então no 1º quartel as armas antigas dos Macedos (cinco estrela de pontas de ouro em campo azul – concedidas por D. João I a Martim Gonçalves de Macedo, que livrou o nosso Rei da morte por um castelhano, na batalha de Aljubarrota); no 2º quartel as armas dos Morais (partido: o primeiro de vermelho, com uma torre de prata; o segundo de prata, com uma amoreira arrancada de verde); no 3º quartel, embora duvidoso, as armas dos Malheiro (de azul, com duas cruzes de prata, cantonadas de estrelas de seis pontas, de ouro); e no 4º quartel as armas dos Sarmento (de vermelho, com treze besantes de ouro, postos 3.3.3.3 e 1).
Heráldica familiar e de domínio Finalmente, podemos falar ainda, do brasão existente no actual Centro Social – antigo Paço do Donatário , onde funcionou os Paços do Concelho da Vila de Melres e que é um brasão de armas, dos Marqueses de Marialva, donatários de Melres por isso de domínio e cuja descrição é a seguinte: 1º e 4º quartel (armas reais de Portugal) de prata, com cinco escudetes de azul, postos em cruz e cada escudete carregado de cinco besantes do primeiro esmalte, postos em sautor e bordadura de vermelho carregado de sete castelos de ouro; o 2º e 3º quartel de azul, com três flores-de-lis de ouro; sobreposto um escudarte de ouro, com um anel encoberto, tendo um rubi, voltado para o chefe.
Elaborado por: Joaquim Gonçalves Mendes.








Árvore Genealógica

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